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Mostrando postagens de junho, 2012

Julgamento

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Vez por outra me parece que o homem, enquanto espécie quero dizer, acabou por tomar um rumo disparatado, ilógico, estúpido mesmo, o que pra mim na verdade não teria nenhum problema – desde que esse tal rumo fosse reconhecido por nós exatamente assim: disparatado, ilógico, estúpido. Desde que reconhecêssemos em nós o equívoco em que nos metemos. Mas muitas vezes não é assim que sucede, e nós continuamos evitando nos olhar no espelho, nos esquivando de cutucar nossas feridas, de questionar que diabos de espécie, ou de sociedade, ou de vida, chame-se lá como for, foi esta que (des)construímos. Já cansei de escrever, o que dirá de pensar, sobre isto. Mas, se até García Márquez certa vez falou – não lembro onde, mas acreditem, ele disse mesmo – que um escritor só escreve um livro na vida, os outros são somente variações deste que é o principal, se até ele disse isso, num tom provocador é claro, me sinto mais à vontade pra abordar este meu tema que é o mesmo, se mudo as palavras aqui