Um barquinho, pra bem longe.
Um barquinho, a dois. Pra bem longe, pra uma ilha bem bonita. Um barquinho à vela, de vela pequena mesmo, pois pressa não haveria. Uma voltinha, pra perto ou pra longe, conforme a vontade do vento e o aval dos deuses.
O sol a nascer e nós a partirmos, cedinho ainda, a comtemplar aquele espetáculo de cores inéditas que só a natureza mesmo para proporcionar.
Ou à tardinha, o sol despedindo-se ao passo que cumprimenta a lua cheia que já se chega. Lua de São Jorge, inspiradora dos poetas, parceira em noites insones e pano de fundo nas mais românticas noites de amor.
Qualquer dos cenários engrandeceria o momento, a vela, o barquinho, a ilha, nós dois. Pra bem longe, se não for pedir demais.
(04.12.2007. No velho caderno.)
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