O futebol.
Nesta semana rodou os noticiários esportivos de todo o Brasil a imagem de um garotinho, torcedor do Palmeiras, que, na noite desta última quarta-feira, chorou e chorou copiosamente, para todo o Brasil ver. O riso, que, como diria Vinícius de Moraes, de repente se fez pranto, se deu depois da eliminação do time do menino na Copa Sul-Americama, quando o Palmeiras, com o jogo na mão, permitiu uma virada quase aos 40 do segundo tempo. A imagem do pequeno torcedor aos prantos nos braços da mãe (acolhedora, mas sem palavras) foi cortante, emocionante. Na quinta-feira de manhã, então, vi, no blog daquele que pra mim hoje é o melhor jornalista esportivo do País - Mauro Cezar Pereira -, um post belíssimo sobre a tal imagem e sobre como o futebol desde cedo nos oferece um dueto que - se aprende mais tarde - faz parte da vida: alegria extrema e tristeza profunda. Vitória e derrota. Riso e pranto. São coisas do futebol, coisas da vida. E a imagem da criança deu tanta repercussão no meio esportivo ...